A UNÇÃO
At. 10.38 “...Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e poder, o qual andou por toda a parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com Ele”.
Os sacerdotes, os profetas e os Reis não ministravam, não profetizavam e não reinavam sem a Unção do Todo-Poderoso. Era um artigo caríssimo, ricamente composto segundo a arte do perfurmista (há graça, harmonia e beleza nas coisas de Deus). E, uma vez ungidos, despertavam os imensos cuidados (e ciúmes) do Senhor, a ponto dEle dizer: “Não toqueis os meus ungidos..” (Cr 16.22).
Por outro lado, a sua privação era uma ameaça de castigo divino. Não ter a Unção de Deus é coisa grave. Lamentavelmente, percebemos que a desobediência e o não ouvir a palavra de Deus constituem uma capa que impermeabiliza o homem quanto à unção de Deus. Nos textos de Dt 28.40 e Mq 6.15 isso fica bem claro. E no triste episódio de Saul, o exemplo prático. O capítulo 15 de I Samuel começa dizendo “...Enviou-me o Senhor a ungir-te Rei sobre Israel; portanto ouve agora as palavras do Senhor”. O verso 26 diz: “Rejeitaste a palavra do Senhor, e Ele te rejeitou, para que não sejas rei sobre Israel”.
Com a “fórmula sagrada” toda a tenda da congregação, com os seus objetos, deveriam ser ungidos. E quando eram ungidos, tornavam-se consagrados. Então tudo que os tocasse se tornaria santo (Ex 30.29). Vocês lembram o que aconteceu à mulher que tocou nas vestes de Jesus? O Senhor Jesus estava totalmente ungido. Gosto de imaginar essa verdade aplicada, hoje, ao corpo de Cristo, que é a Sua igreja e a nova Tenda da Congregação. Sei que a palavra de vitória já nos foi liberada, pois:
“ ... vós possuis a unção que vem do Santo, e todos tendes conhecimento”.
(I Jo 2.20).
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